Uma Jornada pelo Período Colonial na Guiné-Bissau
Olá, jovens gafanhotos, tudo de boas na lagoa??? Eu estou
ótimo demais!!!! Vamos dar uma volta no tempo e explorar o período colonial,
aquela época das vacas magras e dos grandes feitos na orizicultura de mangrove no vale do rio Mansoa. Acreditem ou não, a
coisa estava fervendo naquela época!
Medina
(2008) nos conta que havia uma disponibilidade gigante de
mão-de-obra jovem, clima perfeito, chuvas abençoadas e solos tão férteis que
até as plantas faziam a dança da vitória. Com essas condições, o sistema de produção de arroz de mangrove
atingiu seu ápice, gerando excedentes de produção que deixariam até o
agricultor mais durão emocionado. Mas
peraí, de 1880 a 1915, o preço do amendoim no mercado internacional estava
tipo o show mais esperado da temporada, crescendo
mais que uma planta no solo fértil.
Aí, meus caros, os agricultores guineenses, mais ligados que
GPS, perceberam rápido essa mudança e migraram em massa da orizicultura para a
cultura do amendoim. Foi tipo uma revolução agrícola na Guiné-Bissau! E olha só
a estatística: entre 1890 e 1915, a
exportação média de amendoim foi de 2.118 toneladas. Mas na década
seguinte, subiu para 8.530 toneladas! Teve
até contagem de hectares, 16.000 deles dedicados ao cultivo de amendoim. Um
verdadeiro boom agrícola. Esse incentivo fez toda a diferença, especialmente
durante o período entre 1890 e 1926,
quando a Guiné-Bissau enfrentava sérios déficits alimentares. A produção de
amendoim estava tão em alta que, entre
1910 e 1930, mais ou menos 4.000 a 5.000 toneladas de arroz limpo tiveram
que ser importadas para equilibrar as coisas (MEDINA, 2008).
Isso foi tudo, pessoal! Amanhã vamos compreender mais desse grandioso ecossistema!!! Abraço para todos vocês. /^-^)/

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